O novo normal do RH: como a pandemia mudou o futuro do setor

O “novo normal” da pandemia

O surto de coronavírus já atingiu mais de 4 milhões de pessoas em todo o planeta. Países como Estados Unidos, Espanha, Rússia, Reino Unido, Itália e Brasil se destacam como os mais atingidos pela doença, que teve seu primeiro registro oficial na China.

A crise sanitária instalada por essa pandemia impactou todos os continentes e surpreendeu muitas pessoas. Além das mudanças na rotina higiênica, o Covid-19 causou alvoroço por não ter uma recomendação médica mais segura a não ser o isolamento social.

Para as empresas, os momentos de crise pedem adaptabilidade. Nesse caso, foram necessárias agilidade e investimento para garantir a sobrevivência do negócio.

Empresas tradicionais precisaram modificar a abordagem e o entendimento do conceito de “trabalho”. Por outro lado, a tecnologia foi a base para o crescimento de alguns setores, como os serviços de e-commerce e do delivery.

A mudança de hábitos tornou-se parte da rotina social. Muitas empresas adotaram — pela primeira vez — o home office e se surpreenderam com as oportunidades e capacidades do trabalho remoto.

Transformação digital passou a ser a nova rotina. Para conseguir atender os clientes e manter o crescimento — dentro do possível em uma crise — as empresas apostaram em softwares e ferramentas que proporcionam adaptabilidade.

Segundo pesquisa da Universidade de Stanford — que contou com 16 mil entrevistados — mostrou que pessoas que trabalham majoritariamente de casa tem performance melhor em 13%.

Antes apontadas como tendências para o setor de RH, ferramentas e metodologias como People Analytics, Software para recrutamento e seleção e análise demissional apurada começaram a ser ainda mais necessárias.

As empresas que já tinham aprimorado suas tecnologias e realizado a transformação do setor, tiveram um impacto diferente das que precisaram correr para se automatizar durante a pandemia.

Essa nova realidade, porém, não se apresenta como algo que durará apenas durante a crise. Por isso, separamos alguns comportamentos que devem vigorar para o período pós-pandemia, confira!

A nova realidade para o RH

O capital humano é a essência para o sucesso de toda empresa. Em momentos de crise, o nervosismo, a ansiedade e a insegurança ficam mais predominantes.

Em todo o mundo e no Brasil, muitas empresas realizaram desligamento, trazendo ainda mais incertezas. Tudo isso mexe com o estado emocional do profissional e, consequentemente, em sua produtividade.

Conhecer os colaboradores e suas tendências comportamentais ajuda a gestão compreender o modo de agir e pensar dos profissionais em momentos de crise.

A gestão de pessoas que conseguiu ter mais percepção sobre os colaboradores e foi totalmente pautada em dados, destaca-se em uma realidade de crise e traz mudanças profundas para o futuro.

Assumir o protagonismo em um momento de isolamento social é fundamental. E, ao tornar-se referência para lidar com situações tão delicadas, o RH não deverá voltar atrás.

O investimento em tecnologia que possibilita aproximar os colaboradores, mesmo em situação de isolamento social, proporcionou ao RH autoridade para se posicionar e dialogar com as lideranças.

O “novo normal” do RH envolve, portanto, uma autonomia e liderança ainda mais elevada. Embasamento de dados, maior efetividade nas tomadas de decisões, o fortalecimento da cultura organizacional são outros aspectos que vieram para ficar.

O novo normal do RH após a pandemia

O princípio básico para a nova realidade que o RH encontrará após a pandemia é saber exatamente onde está.

É fundamental fazer uma leitura apurada sobre o seu negócio e tentar não se contaminar com o que é do outro, os “normais” serão diferentes para cada empresa.

Algumas organizações pensam em manter o home office a longo prazo. Outras, recusam essa ideia por terem queda de produtividade no período pandêmico.

Por isso, entender exatamente o seu ponto de partida tornou-se algo essencial para a gestão. E só é possível fazer isso, adotando os hábitos que listaremos a seguir dentro da “nova normalidade”.

O apuramento na análise de dados

Como dissemos, momentos de crise exigem ações ágeis e tomadas de decisões precisas. Uma medida equivocada pode comprometer o futuro da empresa e trazer prejuízos irremediáveis.

Os dados, portanto, tornaram-se base fundamentais para as tomadas de decisões durante o período de crise.

As análises preditivas, tentando criar cenários e situações que mantivessem a empresa com as portas abertas após a crise, são mais precisas a partir do estudo de dados.

O RH é detentor de uma série de dados exclusivos: o histórico de performance dos colaboradores, a taxa de presenteísmo e absenteísmo, o clima organizacional, o andamento das metas globais etc.

Sem o registro preciso dessas informações, torna-se quase impossível tomar decisões de negócio que sejam realmente efetivas.

Nesse período de crise, as empresas que realizaram desligamentos sem estratégia podem sofrer com consequências negativas e dificuldade para retornar o crescimento, por exemplo.

Para ter um posicionamento mais estratégico, o RH deve manter essa característica para o período de pós-pandemia e a nova realidade que se apresentará.

É fundamental ter embasamento para conseguir agir e ter uma gestão de pessoas realmente relevante.

O papel da comunicação interna

Com a obrigatoriedade do isolamento social para garantir a segurança dos colaboradores, muitas empresas recorreram ao home office.

Para isso, novas medidas, hábitos e frequências foram criadas, todas pautadas pela comunicação interna.

Manter todos os colaboradores cientes das atitudes da empresa, dos caminhos que estavam sendo tomados no momento de crise foi uma maneira de trazer garantia e segurança para os profissionais.

Essa tendência de aproximação — mesmo distantes — tornou-se essencial para a gestão de pessoas. O RH teve o desafio de articular e estreitar a interação de todos os setores perante o isolamento e, os aprendizados prometem render para o pós-crise.

Os modos de trabalho

Embora o home office fosse uma tendência em crescimento, muitas empresas relutavam para implementá-lo — outras ainda estão impossibilitadas de fazê-lo.

O cenário mudou conforme a expansão da pandemia foi acontecendo. Empresas em todos os países começaram a implementar o trabalho remoto e contar com os benefícios que ele proporciona — como a economia de recursos.

A cultura do presencial, portanto, é algo que será mudado para o futuro pós-pandemia. Algumas empresas já sinalizaram que vão adotar o trabalho em casa como parte da organização, apostando na produtividade alcançada em tempo de crise.

O foco extremo na eficiência operacional

Além de sanitária, a crise do coronavírus tornou-se econômica. Milhares de pessoas foram desligadas de sua empresa em todo o planeta.

Para o lado empresarial, esse cenário trouxe um aprendizado importante sobre a eficiência operacional: a capacidade de manter sua entrega, mesmo com um quadro mais reduzido de trabalhadores.

Essa eficiência, porém, não pode comprometer a saúde dos colaboradores. Foi preciso, portanto, proporcionar um ambiente seguro e minimamente estável.

Isso não quer dizer que as empresas não contratarão no futuro pós-pandemia, mas que vão conseguir fazer com que os colaboradores atuem de forma mais eficiente e saudável dentro de seu ambiente de trabalho.

A nova realidade do RH passa por conseguir engajar os colaboradores de forma mais natural e orgânica, oferecendo um cenário estável, saudável e próximo.

A expectativa é conseguir superar esse momento de turbulência adaptando-se a uma realidade diferente. O novo normal do RH durante a pandemia trouxe aprendizados relevantes sobre o investimento em tecnologia e o olhar mais humano.

Fonte: Solides, maio 2020

Fonte: https://blog.solides.com.br/novo-normal-do-rh/

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